Isso foi tão lindo! Me senti assim em algumas viagens e, no primeiro instante, me questionei o porquê que eu não estava super eufórica, "Será que isso significa que eu não amei a viagem?". Você conseguiu colocar em forma de texto os meus pensamentos. Não pare com a newsletter, eu a adoro!
Não parece mas o momento de vida em que estamos reflete muito em como absorvemos as coisas, e isso inclui também, o lugar que estamos vivenciando isso. Digo isso porque no meu ultimo destino (dentro de casa mesmo, no BR) eu visitei um lugar que todos comentavam que eu iria amar, me conectar e foi um lugar... bacana...muito bacana, mas não senti A magia!
Assim como visitei Machu Picchu... na minha primeira viagem internacional com meu parceiro, escolhemos e roterizamos juntos, desbravando o Peru (olha a quinta série kkkk), em baixa temporada, só com nossa mochila de 45L... apesar de não conhecer METADE do que gostaríamos, foram momentos muito marcantes pra ambos. Porque aquele ERA O MOMENTO! Mas nem tudo é só o lugar, e sim as experiências que tivemos por lá.. .
Enfim... eu falo muito aushuas. Mas adorei o seu relato sincero!
Entendo demaaaais! É sempre sobre contexto, né? Muito mais sobre como a gente ta enquanto está naquele lugar do que sobre o lugar e suas coisas objetivas em si...
Mais um vez, me identifiquei muito! Senti exatamente a mesma coisa quando visitei o Taj Mahal. Sonhei muito com esse momento e o quão mágico e glamouroso ele seria. Mas na realidade, cheguei em Agra completamente PODRE; 2 dias sem tomar banho, dormindo em ônibus, com uma roupa xôxa, cabelo maluco e toda dolorida por conta do peso do mochilão. O caminho até o templo foi sinistro e quando cheguei lá: um grupo de excursão escolar. Quebrei minhas expectativas em mil pedaços. Não teve fotos lindas, looks lindos e muito menos aquela magia surreal que eu achei que sentiria. Tive minha experiência espitirual, mas ela não fazia parte da expectativa do sonho. Quando eu estava me despedindo do Taj Mahal, me emocionei porque percebi que eu realmente estava ali. Que vivi aquilo na pele e vi cada detalhe com os meus próprios olhos, que o sonho tinha se realizado. E aí entendi que (além de ser muito difícil de lidar com a realidade que vem em meio à quebra de expectativa) eu sempre posso adicionar essa magia, essa poesia na minha memória. Acho que não é a vida que traz a poesia e sim a gente que leva ela pelos caminhos, né?
Que LINDO, amiga!!! Eu sempre olhei pro "adicionar poesia na minha memória" como romantizar demais, ser infiel à realidade do que foi, inventar, quase que "trair" a minha própria experiência, mas olhando desse jeito que você falou faz TANTO sentido!!! Por que a gente mesma não pode dar novos significados e trazer a poesia pra perto com as nossas próprias mãos? Tão lindo poder trazer mágica pras coisas normais e eu vendo desse jeito preto no branco sempre...
OBRIGADA por esse comentário e por estar aqui sempre <3
Eu já fui pra Machu Picchu duas vezes e não senti a magia que tanto dizem... acho que é difícil quando se tem uma cambada de turistas atrás de você, tendo que seguir o fluxo e não ter um canto em paz e silêncio. Normal, é Machu Picchu. Mas em compensação eu tive momentos que jamais poderia sonhar em cantos do Peru que nem sabia o nome. Acho que a poesia precisa um pouco do fator "surpresa", "imprevisibilidade". Porque a expectativa mata um pouco o meu olhar poético 🫠 e siiimmmm, nada como viver os dias com calma num lugar que nunca imaginou morar.
Nossa, total!! O Acaso alimenta total a minha poesia, e não tinha parado para pensar por esse lado. Teve um dia lá no Peru, o do Inti Raymi, que eu dei uma baita sorte e consegui ver a festividade inteirinha assim, na minha frente, sem mais NINGUÉM. E foi esse dia que eu olhei e falei "Entendi. Não era sobre Machu Picchu, era sobre exatamente isso daqui!" Foi lindo demaaaais <3
Isso foi tão lindo! Me senti assim em algumas viagens e, no primeiro instante, me questionei o porquê que eu não estava super eufórica, "Será que isso significa que eu não amei a viagem?". Você conseguiu colocar em forma de texto os meus pensamentos. Não pare com a newsletter, eu a adoro!
Ahhh! Fico feliz de ter ressoado por aí!! Que bom que no fim a gente não sente as coisas sozinhas!! <3
Não parece mas o momento de vida em que estamos reflete muito em como absorvemos as coisas, e isso inclui também, o lugar que estamos vivenciando isso. Digo isso porque no meu ultimo destino (dentro de casa mesmo, no BR) eu visitei um lugar que todos comentavam que eu iria amar, me conectar e foi um lugar... bacana...muito bacana, mas não senti A magia!
Assim como visitei Machu Picchu... na minha primeira viagem internacional com meu parceiro, escolhemos e roterizamos juntos, desbravando o Peru (olha a quinta série kkkk), em baixa temporada, só com nossa mochila de 45L... apesar de não conhecer METADE do que gostaríamos, foram momentos muito marcantes pra ambos. Porque aquele ERA O MOMENTO! Mas nem tudo é só o lugar, e sim as experiências que tivemos por lá.. .
Enfim... eu falo muito aushuas. Mas adorei o seu relato sincero!
Entendo demaaaais! É sempre sobre contexto, né? Muito mais sobre como a gente ta enquanto está naquele lugar do que sobre o lugar e suas coisas objetivas em si...
Mais um vez, me identifiquei muito! Senti exatamente a mesma coisa quando visitei o Taj Mahal. Sonhei muito com esse momento e o quão mágico e glamouroso ele seria. Mas na realidade, cheguei em Agra completamente PODRE; 2 dias sem tomar banho, dormindo em ônibus, com uma roupa xôxa, cabelo maluco e toda dolorida por conta do peso do mochilão. O caminho até o templo foi sinistro e quando cheguei lá: um grupo de excursão escolar. Quebrei minhas expectativas em mil pedaços. Não teve fotos lindas, looks lindos e muito menos aquela magia surreal que eu achei que sentiria. Tive minha experiência espitirual, mas ela não fazia parte da expectativa do sonho. Quando eu estava me despedindo do Taj Mahal, me emocionei porque percebi que eu realmente estava ali. Que vivi aquilo na pele e vi cada detalhe com os meus próprios olhos, que o sonho tinha se realizado. E aí entendi que (além de ser muito difícil de lidar com a realidade que vem em meio à quebra de expectativa) eu sempre posso adicionar essa magia, essa poesia na minha memória. Acho que não é a vida que traz a poesia e sim a gente que leva ela pelos caminhos, né?
Que LINDO, amiga!!! Eu sempre olhei pro "adicionar poesia na minha memória" como romantizar demais, ser infiel à realidade do que foi, inventar, quase que "trair" a minha própria experiência, mas olhando desse jeito que você falou faz TANTO sentido!!! Por que a gente mesma não pode dar novos significados e trazer a poesia pra perto com as nossas próprias mãos? Tão lindo poder trazer mágica pras coisas normais e eu vendo desse jeito preto no branco sempre...
OBRIGADA por esse comentário e por estar aqui sempre <3
Eu já fui pra Machu Picchu duas vezes e não senti a magia que tanto dizem... acho que é difícil quando se tem uma cambada de turistas atrás de você, tendo que seguir o fluxo e não ter um canto em paz e silêncio. Normal, é Machu Picchu. Mas em compensação eu tive momentos que jamais poderia sonhar em cantos do Peru que nem sabia o nome. Acho que a poesia precisa um pouco do fator "surpresa", "imprevisibilidade". Porque a expectativa mata um pouco o meu olhar poético 🫠 e siiimmmm, nada como viver os dias com calma num lugar que nunca imaginou morar.
Nossa, total!! O Acaso alimenta total a minha poesia, e não tinha parado para pensar por esse lado. Teve um dia lá no Peru, o do Inti Raymi, que eu dei uma baita sorte e consegui ver a festividade inteirinha assim, na minha frente, sem mais NINGUÉM. E foi esse dia que eu olhei e falei "Entendi. Não era sobre Machu Picchu, era sobre exatamente isso daqui!" Foi lindo demaaaais <3