[Para além da Superfície] #27: Processando Salvador em voz alta
Escrevi pouco em Salvador.
Seilá, talvez por achar que, por ser um destino repetido, eu teria pouco a dizer.
Como comentei, voltar é diferente.
Não sei se era o Caos da cidade Mercúrio retrógrado, ou eu mesma, mas dessa vez me faltou clareza…
Muitos pensamentos mas era como se eu não conseguisse compreender nenhum deles.
Cansaço.
Físico e mental.
Todo dia achando que eu tava com algo diferente: alergia, rinite, piolho (kkkkkk juro), “amanhã eu vou acordar com virose, tenho certeza”.
Eu não tinha usado a palavra ‘ansiedade’, até alguém se referir assim à mim.
Ainda assim, a vida segue, a gente tem que aproveitar.
Se eu não escrevesse, vocês (e até a eu-do-futuro) só veriam as fotos bonitas no feed do Instagram.
Mas a perspectiva aqui é maior.
Já que eu sabia que, ali, eu não conseguiria olhar para dentro, resolvi focar no fora mesmo. Aceitar a situação como ela é, não adianta se debater.
Mesmo cansada, adaptei os rolês à mim: todos de tarde, 23h já na cama. (Tão diferente da primeira vez, que foi tudo tão intenso…)
Salvador dessa vez foi *finalmente* ir ver um Numanice - com o perrengue da chuva, mas que deixou tudo mais engraçado; realizar o sonho de ver o OLODUM (que ainda vou fazer um vídeo sobre); ir no Bar da Mônica depois de tentar convencer as meninas sobre isso desde maio (o espaço é legal, mas a melhor moqueca da Gamboa é no Ré-Restaurante da Dona Suzana); ir ver baleia e andar de canoa havaiana por causa do Adriventures <3 <3 <3; ter ido para o que eu achei que seria um pagode suave de frente para a praia, mas que na verdade era um pagodão baiano localzão (kkkkkkkkkk)
E a beleza do dia a dia: fazer meus exercícios na orla da praia (apesar de passar raiva para devolver a bike kkkkkkk só quem acompanha os stories sabe), toda semana andar alguns quarteirões só para comprar Sorvete Capelinha (juro, iguaria baiana, muito bom!), estar há 2 minutos de distância de um mergulho no mar…
Revendo as fotos desses 18 dias em Salvador percebi que eu tinha sim o que falar. Eu só precisava de um pouco de tempo e espaço para processar o que foi (mesmo eu achando que não foi muito) - Sempre é preciso processar…
Foi bom voltar para Salvador. Um primeiro destino familiar, para abafar um pouco o medo de vir viajar de vez.
Salvador foi transição.
Agora sim, escrevendo tudo isso aqui, nas pedras, olhando o mar, eu posso liberar Salvador para viver Itacaré (que já recebeu a gente com perrengue, mas isso é tema para outra news…)
O corpo chegou, mas o resto ainda ta vindo, aos poucos. Tudo no seu tempo…
Não me sinto pronta (e acho que nunca me sentirei totalmente)
Mas agora eu sei que eu quero viver algo diferente…
✨Minhas Aleatoriedades da Semana
Pra entender melhor como eu posso te ajudar e criar conteúdos mais voltados para o seu momento de vida, eu criei essa pesquisa aqui - é só 5 minutinhos para responder e você vai me ajudar demaaaaais. Vem? <3
Todo semana eu divulgando o podcast da Lela aqui ahhaah Esse episódio aqui fez total sentido para mim e é algo que eu venho fazendo desde SP…
Ontem comecei a ver Kaos, uma série nova da Netflix, vi só o primeiro EP mas já curti muitooo - envolve mitologia grega mas numa vibe bem The Boys
🤝 Troca comigo?
Algum destino já bateu parecido em você? Me conta um pouco sobre isso?
Também deixo esse espaço para vocês fazerem perguntas sobre Salvador/minha experiência lá…. Fiquem à vonts :)
o que me pega sempre é a própria salvador haha o nome aqui leva a pensar que só tem sp mas fico me segurando pra não escrever ainda mais sobre lá - acho que já tem uns 2 ou 3, sendo um justamente sobre como foi importante estar lá pra voltar a me sentir inteira e criativa 🩵